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Ato em Sampa!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Governo diz ao conselho de reitores

Governo diz ao conselho de reitores que autonomia das universidades está garantida
Em carta enviada ao Cruesp, secretário de Serra afirma que autonomia é constitucional.

Decretos editados pelo governo são motivo de greve na USP e na Unicamp.



Veja a íntegra da carta do secretário Sidney Beraldo:

"São Paulo, 22 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Prof. Dr. José Tadeu Jorge
Magnífico Reitor da UNICAMP

Magnífico Reitor,
Em atenção às questões formuladas por Vossa Excelência, esclareço que, segundo o entendimento desta Secretaria – e que é o do Governo do Estado –, os Decretos nº 51.471, de 02 de janeiro de 2007, e n° 51.660, de 14 de março de 2007, não são aplicáveis às universidades estaduais. Isto decorre do princípio da autonomia universitária (Constituição Federal, art. 207) e da incidência de normas específicas, que eximem as universidades da submissão a regras que, por sua própria razão de ser, somente têm por destinatários órgãos e entidades que – ao contrário do que ocorre com elas – estão sujeitos ao poder hierárquico, à tutela administrativa e às diretrizes do Poder Executivo.

Evidentemente, a decisão acerca da realização de concursos públicos, admissões ou contatações de pessoal docente e administrativo nas universidades é da competência de seus órgãos superiores, na forma de seus estatutos, respeitada a responsabilidade pública de cada instituição, nos termos do art. 254 da Constituição do Estado.

Bem por isso, o Decreto n° 51.471 não restringe as admissões e contratações pela USP, pela UNICAMP e pela UNESP. Aliás, tanto é assim, que as três Universidades prosseguiram normalmente, ao longo deste ano, com suas admissões e contratações. D

a mesma forma, tampouco se aplica às universidades estaduais o Decreto 51.660, que instituí a Comissão de Política Salarial, no âmbito do Poder Executivo. E o motivo é de fácil apreensão: conforme determina o Decreto n° 29.598, de 2 de fevereiro de 1989 (art. 3º) – norma especial e que prossegue em pleno vigor – compete ao Conselho de Reitores fixar os critérios de execução orçamentária das Universidades do Estado de São Paulo, dentre os quais os relativos à política salarial de seu pessoal docente, técnico e administrativo. E também o art. 54, § 1°, I, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, garante tal prerrogativa, atendidas as normas gerais pertinentes e utilizados os recursos disponíveis.

Sidney Beraldo Secretário de Gestão Pública

E aí, vai revogar por carta o que fez por decreto?
Revoga, Serra!

Um comentário:

Anônimo disse...

VOCES SÃO APENAS MASSA DE MANOBRA, MANADA.

SÓ PARA RELEMBRAR:

CHÁVEZ INDICA SEU HOMEM NO BRASIL: STÉDILE

Por enquanto, para preparar o caminho, “fiquemos com Lula” - O MST informa: Lula é o “abre alas” da grande ofensiva para que João Pedro Stédile chegue ao poder. O plano de “tomada do governo” foi anunciado em Curitiba durante a passagem do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que considera o “chefe nacional” do MST seu representante pessoal no Brasil e sucessor “natural e eventual” de Lula. O projeto de Chávez para o Brasil baseia-se em três pontos:

lº - Reeleição de Lula;

2º Contaminação urbana pelo MST, com aplicação dos seus métodos revolucionários para ocupação de áreas não edificadas e residências consideradas de luxo;

3º - CONTROLE DAS UNIVERSIDADES, para transformá-las em bases de ação;

4º - Controle de uma rede de comunicação, através da cooptação ou compra de redes de TV e rádio com recursos venezuelanos.

Quanto à opinião pública brasileira, a experiência no Carnaval (financiando a Escola de Samba de Vila Isabel, campeã do carnaval carioca de 2006) mostra que com um pouco de dólares tudo se arranja. E Chavez está disposto a gastar.