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terça-feira, 12 de junho de 2007

Recordar tb alimenta a luta

16/08/2006 - 12h25
Problema na educação em São Paulo se deve à migração, diz Serra
Da Redação Em São Paulo
O candidato tucano ao governo de São Paulo, o ex-prefeito da capital José Serra, participou de entrevista ao vivo nesta quarta-feira ao programa SPTV, da TV Globo de São Paulo. Na entrevista, Serra creditou os maus resultados da educação no Estado aos "migrantes" e se esquivou da pergunta sobre sua permanência no governo de São Paulo até o fim do mandato caso seja eleito em outubro. Questionado sobre o mau desempenho do Estado de São Paulo em avaliações nacionais de educação, o tucano creditou os maus resultados aos migrantes que vêm para o Estado. "Diferentemente dos Estados do Sul [que foram os primeiros colocados na avaliação], São Paulo tem muita migração. Muita gente que continua chegando... Este é um problema", afirmou.

Este blog defende que o problema da educação em São Paulo (o Estado mais rico do país) não é responsabilidade da migração NORDESTINA, mas das políticas absurdamente desfavoráveis à educação pública:

há muito tempo o investimento em educação em São Paulo não traz qualidade.

Ocupantes da USP negam vínculo com partidos

Para eles, críticas são "incapacidade de entender outras formas de organização"
Globo.com - G1
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12/06/2007 - 14:01 - Um grupo de ocupantes da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) criticou, por meio de uma nota oficial, as declarações feitas nesta segunda-feira (11) pelo governador José Serra (PSDB) e pelo Secretário de Justiça, Luiz Antonio Marrey Filho, condenando a ocupação da reitoria por pessoas ligadas a sindicatos e partidos políticos.

Eles negam qualquer vínculo com partidos e organizações sindicais.Para os estudantes, as críticas feitas pelo governador e pelo secretário "demonstram a incapacidade destes setores de conceber outras formas de organização, que não as tradicionais. Como se não houvesse possibilidade de atuação política senão através de organizações, partidos ou sindicatos; como se um movimento não pudesse ser gerido sem líderes e, portanto, sem hierarquia.

"Eles negam que estejam vinculados a algum partido político ou sindicato e afirmam que o movimento estudantil na USP envolve diferentes agentes, organizados ou não, que têm diferentes formas de pensar, discutir e agir.

Nesta segunda, o governador disse que "há um aparelhamento indiscutível, junto com a atuação do sindicato dos funcionários, que não é dos estudantes, que tem a liderança de fato de todo este processo".Após ser questionado se o fim da greve dos professores da USP enfraqueceria a ocupação, o governador disse que espera que o movimento seja encerrado. Ele afirmou que ficou “claro que os diferentes setores começam a abandonar os próprios movimentos grevistas”. “É uma ocupação sem propósito, ninguém hoje é capaz de dizer os propósitos dela, exceto alimentar-se a si mesma”, disse Serra.

Desocupação O secretário estadual de Justiça, Luiz Antonio Marrey Filho, afirmou que situação do movimento está se complicando do ponto de vista legal com a demora no cumprimento da ordem de desocupar o prédio - a Justiça determinou a reintegração de posse do local no dia 16 de maio. Os estudantes invadiram o local no dia 3 do mês passado.Marrey garantiu que se o movimento não decidir pelo fim da ocupação será cumprida a liberação do prédio, inclusive com a possibilidade do uso de força em caso de resistência. “Quem está sendo violento é quem ocupa a reitoria”, disse. Para Marrey, é possível que dentro do grupo de estudantes existam “pessoas iludidas”, mas que trata-se de um “movimento político”. “Se espremermos, o que há é uma articulação de cunho autoritário, com forte viés sindical e que nega a democracia brasileira.
A democracia tem o direito de reagir nos termos da lei”, disse.

Leia abaixo a íntegra da nota dos estudantes

É curioso que alguns setores da sociedade – os supostamente representados ou orientados pela grande mídia – não se conformem com certas características do movimento da reitoria ocupada e acabem por analisá-lo através de raciocínios viciados e análises pseudo-políticas que reproduzem a lógica eleitoreira de gabinete e privada. Isso demonstra a incapacidade destes setores de conceber outras formas de organização, que não as tradicionais. Como se não houvesse possibilidade de atuação política senão através de organizações, partidos ou sindicatos; como se um movimento não pudesse ser gerido sem líderes e, portanto, sem hierarquia.

Da mesma forma, explica a necessidade em se retirar toda e qualquer possibilidade de os estudantes se colocarem como atores políticos, concebendo-os como simples massa de manobra de interesses eleitoreiros (termo muitas vezes confundido com "político"). O movimento estudantil que agora se configura na Universidade de São Paulo abarca diversos agentes, organizados ou não. É importante entender que os estudantes procuram formas diversas de pensar, discutir e agir; e, mais ainda, que estas formas de ação política não se restringem às tradicionais formas de atuação partidária.

Daí que a rasa explicação que vê o movimento como orientado por uma suposta extrema esquerda, absolutamente não dá conta da realidade política implicada na ocupação: tente entender. Deveríamos defender a legitimidade das instâncias representativas de poder por terem sido escolhidas democraticamente pelo voto como única forma de participação? Funciona tão bem que aqueles que são representados decidem pela sua própria exclusão, por exemplo, dos rumos que toma o ensino público. Público?

Para maiores entendimentos recomenda-se estudos mais aprofundados sobre a coletividades espanhonholas a partir de 36, o maio de 68 e o desbunde. Entende-se que tais setores não compreendam que um movimento possa se orientar sem uma estrutura centralizada e hierarquizada que caminhe em um sentido único com interesses privados. O que não é muito compreensível é que essas críticas se baseiem na mesma velha forma de se fazer política. Mídia, assim, busca deslegitimar o movimento, retirando qualquer possibilidade de pensar os estudantes como atores políticos, mas sempre como massa de manobra · esvaziar dizendo q são partidos q encabeçam. se eles encabessassem teríamos pautas únicas e negociáveis. e temos pautas confusas

Deveríamos defender a legitimidade das instâncias representativas de poder por terem sido escolhidas democraticamente pela participação bienal! Funciona tão bem que representados decidem estupidamente sua exclusão da participação, por exemplo, do ensino que dizem dever ser fornecido pelo Estado a todos. Os depoimentos do governador e do secretário de justiça publicados ontem neste site – que têm como fonte de informação o especial de domingo do jornal O Estado de São Paulo sobre a ocupação da reitoria da USP– demonstram a incapacidade destes setores de conceber outras formas de organização, que não as tradicionais. Como se não houvesse possibilidade de atuação política senão através de organizações, partidos ou sindicatos; como se um movimento não pudesse ser gerido sem líderes e, portanto, sem hierarquia.

Assim, parece absolutamente impensável que dentro da reitoria não haja uma voz que possa falar em nome dos estudantes, traçando os rumos do movimento e carregando uma "massa de manobra".

domingo, 10 de junho de 2007

Um comentário

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